Alinhar as expectativas
e entender que o possível é suficiente.
Que agosto foi um mês longo, acho que todos nós podemos concordar, né?
Aliás, um brinde a termos sobrevivido até aqui.
Agosto, além de logo por aqui, foi intenso. E se eu fosse listar tudo o que eu fiz, não vou nem saber dizer como foi que eu consegui. Logo, quase que automaticamente, num momento de cansaço, pensei em desistir de algo que é importante pra mim, mas que também me demanda e requer muito.
Porque o cansaço nos faz parecer que abandonar algo é o único jeito de aliviar a carga (embora as vezes seja mesmo, bom lembrar).
Mas, nesse caso, olhando mais de perto, logo eu percebi que não era que eu não desejava mais aquilo, ou que não estava mais fazendo sentido, pelo contrário.
O que eu precisava era de um descanso das minhas próprias exigências e expectativas.
Principalmente quando o assunto é estudo, eu quero corresponder ao meu ideal, que é estar inteira e absorver tudo.
E quando isso não se tornou possível, eu quase concluí que não valia a pena seguir.
Aqui vale lembrar o quanto pensar em algo, não é o mesmo que fazer algo. As vezes, inclusive, a gente precisa pensar pra entender que não precisa/quer fazer.
Foi então que eu pude olhar de um outro lugar. O pouco que eu consigo absorver agora não é pouco, e muito menos nada. É o suficiente.
Ainda que distante da perfeição, aquilo que fica em nós tem valor.
Nós não precisamos tudo.
E quando aceitamos isso, não precisamos desistir de algo, necessariamente.
Mas sim, continuar num outro compasso. Porque o possível (e não o ideal) é o que nos sustenta no fim das contas.
E isso vale para tudo. Antes de desistir, pode ser importante alinhar as expectativas e entender o que é possível e o suficiente no agora.
Um beijo, bom domingo, e que essa reflexão encontre espaço aí dentro, se necessário for.


